Vou usar o exemplo dos vinhos Dona Dominga, da chilena Viña Casa Silva e da Italiana Borgo Cipressi, que pertence à vinícola Sensi.


“Supermercados e grandes varejistas podem ser ótimos lugares para se comprar vinhos para o dia a dia, para uma apreciação casual e informal. Mas, se você deseja uma seleção mais limitada e diferenciada para satisfazer sua voraz curiosidade, você provavelmente fará compras em uma loja especializada.”
Certo ou errado?
|R: ERRADO.
Todo mundo que compra em supermercados já se deparou com essa situação: não encontrar aquele rótulo que tanto o agrada em outra rede de supermercado ou num restaurante. Isso é simples de entender: nos casos dos restaurantes as importadoras não podem “queimar” o rótulo, ou seja, se o cliente ver o mesmo rótulo com o preço muito mais baixo num supermercado, vai pensar que está sendo enganado. Os preços de restaurantes e supermercados são diferentes por causa do “mark-up”, ou margem de lucro: os dos supermercados variam entre 40% a 70% e os dos restaurantes começam com 70% e é comum chegarem em 300%.
Qual é a solução?
Os supermercados importam os mesmos vinhos, mas com rótulos diferentes.
Então daqui pra frente você já sabe que aquele Dona Dominga de R$49,90 é o mesmo Casa Silva de R$ 120,00 e o Chianti Borgo Cipressi de R$ 59,90 é o mesmo Sensi Chianti Collezioni de R$ 150,00 da carta de vinhos do restaurante.
Mas isso não explica porque só encontro o Dona Dominga no Supermercado Zona Sul.
Isso acontece por outro motivo: o Zona Sul foi até a vinícola e comprou seus vinhos com rótulos diferentes dos importados pela importadora Vinhos do Mundo (http://www.vinhosdomundo.com.br), que vende exclusivamente para restaurantes. No caso do Borgo Cipressi e a linha Collezione, estes são importados pela mesma importadora, a SOLUTION iMPORT BRAZIL que vende os Collezione e demais linhas premium pra restaurantes, hotéis e lojas especializadas, e a linha Borgo para supermercados.
É claro que nem toda linha a vinícola vai rotular diferente para ser vendida em supermercado e o motivo é bem óbvio: o volume de produção dos grandes vinhos é bem menor, por isso não há como aumentar a oferta pra atender à demanda dos supermercados.
As exceções.
As exceções.
Como vimos, a maioria dos vinhos de categorias premium e super premium nunca serão encontrados nos supermercados, exceções são os de vinícolas grandes que podem atender a essa demanda. ex.: Concha y Toro, Ventiquero, Fundação Eugenio Almeida, Crasto, etc.. A grande exceção a todas as regras está no supermercado Super Prix do Rio de Janeiro, que vende vinhos da única importadora que não vende seus vinhos para nenhum outro segmento se não o de alta gastronomia e lojas especializadas de vinhos finos. Mas então como o Prix vende? Bem, a SuperPrix foi apenas a primeira Rede a poder vender os vinhos da Mistral.
É a melhor importadora de vinhos do país pois só trabalha com a maioria das melhores vinícolas do mundo, e abriu algumas exceções para algumas redes de supermercados premium.
Então se quiser comprar um Angelica Zapata ou um Misterio pelo preço do site da importadora e não pelo preço quase extorsivo dos restaurantes, o Super Prix é o supermercado, as outras opções são: comprar na loja da Mistral na Pça. Santos. Dumont, 74 na Gávea. Procure a Sommelier Juliana lá.
O delivery do Super Prix te entrega em casa com uma pequena taxa. Consulte no delivery da loja mais próxima de casa. Se vc decidir comprar direto pela Internet visite o site. Pra ir no site da Mistral é só clicar aqui.
Atente-se pra essas dicas.
- Consulte uma Lista de Vinhos Recomendados que você recebeu de um amigo ou num grupo do facebook/Whatsapp.
- Telefone para um amigo que seja informado sobre vinhos (se o paladar de vocês dois for parecido).
- Com o seu smartphone, escaneie o Código QR da garrafa (se houver um) para obter mais informações sobre o vinho que está pensando em colocar no carrinho.
Use aplicativos de vinhos como o VIVINO (explico melhor no curso GUIA DO COMPRADOR DE VINHOS).
Se todos parássemos de fingir que sabemos mais do que realmente entendemos e desistíssemos de ficar na defensiva com relação àquilo que não conhecemos, comprar vinho seria a simples troca que deveria ser.
Aprenda e boas compras.
12 respostas
Maconha é legal para quem usa, para os pais é um pesadelo.
Concordo muito com sua opinião.
Repare que quem defende a droga ou é adulto usuário ou adolescente que acha que sabe todas as verdades do mundo.
Formigas na comida? Arrrgh!
É sim. É tendência mundial entre o pessoal que quer melhorar o mundo derrubando o que já está pronto pra construir outro no lugar. Se você achou nojento, você é normal como eu. Como a maioria.
Bem legal a iniciativa deles. O racismo estrutural deve ser combatido sempre.
Fogo nos racistas!
Sem álcool em gel já estaríamos todos mortos, mas parece que algumas pessoas não entendem como é importante ouvir os especialistas.
Cara, tu é só mais um bolsominium idiota.
Maconha não faz mal pra ninguém. Apága essa merda antes que eu deniuncie.
Pode postar mais sobre cerveja?
Aquele curso no youtube vai sair?
Vai sim. falta só a placa de vídeo.
Muito bom sua postagem sobre a história do whisky. Compartilhei com meus funcionários.
Para o brandy ser considerado Cognac, necess rio que as uvas tenham sido cultivadas, fermentadas e destiladas na Fran a, mais especificamente na regi o de Charente, ao norte de Bordeaux. l que est localizada a cidade de Cognac, que deu nome bebida.
Não. Errado.
O Conhaque originou-se na região de Cognac, próxima a costa leste, quando marinheiros franceses, precisando de espaço nos porões dos navios, resolveram destilar o vinho popular produzido ali. Do acondicionamento dessa bebida destilada em barricas de carvalho, surgiu a cor dourada, hoje típica do conhaque. A região não fica em Bordeaux, fica longe, bem ao norte do outro lado do Garona (Garonne).