Você também deve ter se perguntado sobre o porquê as camisas do Flamengo-RJ estão com os números diferentes. Eu já.
Já que as emissoras nada falam durante a transmissão dos jogos, eu decidi pesquisar pra esclarecer essa dúvida.
Os números das camisas realmente foram escritos por crianças?
Resposta: SIM. Por crianças de seis instituições de amparo à crianças.
Em 2019 foram apoiadas: Instituto Mundo Novo, Projeto Gramachinhos, Obra Social Dona Meca, Aldeias Infantis SOS, Lar, Luz e Amor, Casa de Apoio à Criança com Câncer de Santa Teresa.
Leia a nota oficial no site oficial do clube:
Assim como no Dia das Crianças de 2019, o Flamengo novamente entra em campo nesta noite com o Manto Sagrado diferente. As camisas de todos os atletas estarão com seus números nas costas desenhados por crianças, em ação que acontece logo mais, no jogo contra o Goiás, e também na quinta-feira (15), na partida contra o Red Bull Bragantino, e no domingo (18), no duelo contra o Corinthians.
Todas as crianças das oito organizações envolvidas nesta ação participaram, sendo 41 desenhos – número de atletas no elenco do futebol profissional rubro-negro – usados na personalização das camisas. Após os jogos, as camisas serão usadas como forma de captação de recurso, através de leilões ou rifas, que ajudarão a viabilizar os custos e as despesas de cada instituição.
As seis INSTITUIÇÕES apoiadas em 2019:
Instituto Mundo Novo – Localizado na Baixada Fluminense, o Instituto Mundo Novo trabalha há 16 anos com crianças e jovens através de projetos de educação, cultura e capacitação profissional. O IMN atua também com as famílias, oferecendo cursos para qualificação e geração de renda, visando o alcance da autonomia e a confiança.
Projeto Gramachinhos – O Projeto Gramachinhos atua na área de erradicação da fome, na educação infantil e na assistência psicológica e material às famílias de catadores e residentes do aterro sanitário de Jardim Gramacho e seus arredores. Através de doações e voluntariado, o projeto distribui cestas básicas a famílias em situação de vulnerabilidade social.

Camisas do Flamengo no jogo desta quarta marcaram ação em homenagem ao Dia das Crianças | Divulgação/Flamengo
Obra Social Dona Meca – Instituição de caráter filantrópico, que atende gratuitamente mais de 250 crianças com deficiência, oferecendo fisioterapia, terapia ocupacional, hidroterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicomotricidade e atividades esportivas e culturais, de forma a garantir os direitos básicos à saúde e à alimentação das crianças. A OSDM também trabalha com as famílias, através de orientações, palestras, acompanhamento psicológico e tratamentos alternativos como shiatsu, acupuntura e orientações sobre direitos sociais e benefícios.
Aldeias Infantis SOS – Organização humanitária global de promoção ao desenvolvimento social, que trabalha desde 1949 na defesa, garantia e promoção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens. No Brasil está presente em 10 estados e no DF, onde atua com atividades que geram impactos positivos para mais de 11 mil pessoas por meio de projetos de educação, esporte, lazer, geração de renda e empregabilidade, com foco na quebra do ciclo da pobreza, e violência.
Lar, Luz e Amor – Entidade sem fins lucrativos, que atua na área sócio-jurídica, amparando crianças com idade entre 1 e 4 anos, das comunidades da Zona Norte do Rio de Janeiro. A instituição ampara crianças, oferecendo alimentação, estímulos para seu desenvolvimento, segurança e carinho.
Casa de Apoio à Criança com Câncer de Santa Teresa – Trabalhando com crianças pacientes de câncer, a organização oferece, gratuitamente, hospedagem, alimentação, transporte para os hospitais, suporte psicossocial e atividades recreativas aos pequenos pacientes. Às famílias são disponibilizados cursos profissionalizantes e apoio com alimentação. A instituição recebe uma média de 80 famílias, ao mês, vindas de diversos locais do país.
Oito Instituições apoiadas em 2020.

Raiz da Bola (Ladeira dos Tabajaras, Rio de Janeiro)Projeto social que atua com crianças e adolescentes, de 5 a 18 anos de idade, trabalhando com o esporte como ferramenta de transformação social. Ao todo, atendem cerca de 200 jovens.
Lar da Criança Feliz (Itajaí, Santa Catarina)Instituição que oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo, em função de abandono, ou cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta.
Craques da Vida (Vila Aliança, Rio de Janeiro)Com 23 anos de existência, a ONG Craques da Vida atende mais de 100 jovens, entre 4 e 18 anos de idade da Vila Aliança, que detém um dos piores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Rio de Janeiro. Através do futebol, trabalham a autoestima dos jovens e lutam contra a desigualdade social.
Parque Dom Bosco (Itajaí, Santa Catarina)Atende 800 crianças e jovens de contextos vulneráveis com a prática de esporte (futebol, vôlei, basquete e atletismo) e ensino técnico para qualificação profissional no contraturno escolar.
Projeto Acolher (Morro do Cantagalo, Rio de Janeiro)Oferece reforço escolar e prática esportiva para as crianças e jovens da comunidade. A missão do projeto é promover, de forma contínua e permanente, a inclusão social, através do esporte e da educação de crianças que residam em comunidades carentes, compartilhando a visão de uma sociedade mais justa e fraterna, que permita o progresso pessoal e profissional das futuras gerações.
Primeira Chance (Complexo da Coruja, São Gonçalo)Projeto social que trabalha com educação, artes e esportes para crianças de 7 a 14 anos.
Casa de Acolhimento Ana Caroline Tenório (Araguaína, Tocantins)Acolhe crianças e adolescentes até os 18 anos, que vivem em situação de risco ou de vulnerabilidade social e aguardam o retorno para suas casas em segurança ou adoção.
Associação Lar do Neném (Recife, Pernambuco)Acolhe, temporariamente, bebês de até 3 anos, em situação de grave risco social ou abandono, promovendo sua proteção integral, facilitando sua reintegração familiar e comunitária, ou quando inviável, sua colocação, por adoção, em família substituta.
Mas o dia das crianças já passou, por que continuam usando as camisas?
A campanha vai durar até o fim do mês de outubro, como o Flamengo joga mais partidas esse ano, mais dinheiro será arrecadado.
12 respostas
Maconha é legal para quem usa, para os pais é um pesadelo.
Concordo muito com sua opinião.
Repare que quem defende a droga ou é adulto usuário ou adolescente que acha que sabe todas as verdades do mundo.
Formigas na comida? Arrrgh!
É sim. É tendência mundial entre o pessoal que quer melhorar o mundo derrubando o que já está pronto pra construir outro no lugar. Se você achou nojento, você é normal como eu. Como a maioria.
Bem legal a iniciativa deles. O racismo estrutural deve ser combatido sempre.
Fogo nos racistas!
Sem álcool em gel já estaríamos todos mortos, mas parece que algumas pessoas não entendem como é importante ouvir os especialistas.
Cara, tu é só mais um bolsominium idiota.
Maconha não faz mal pra ninguém. Apága essa merda antes que eu deniuncie.
Pode postar mais sobre cerveja?
Aquele curso no youtube vai sair?
Vai sim. falta só a placa de vídeo.
Muito bom sua postagem sobre a história do whisky. Compartilhei com meus funcionários.
Para o brandy ser considerado Cognac, necess rio que as uvas tenham sido cultivadas, fermentadas e destiladas na Fran a, mais especificamente na regi o de Charente, ao norte de Bordeaux. l que est localizada a cidade de Cognac, que deu nome bebida.
Não. Errado.
O Conhaque originou-se na região de Cognac, próxima a costa leste, quando marinheiros franceses, precisando de espaço nos porões dos navios, resolveram destilar o vinho popular produzido ali. Do acondicionamento dessa bebida destilada em barricas de carvalho, surgiu a cor dourada, hoje típica do conhaque. A região não fica em Bordeaux, fica longe, bem ao norte do outro lado do Garona (Garonne).